Você sabia que os tratamentos para Bruxismo e DTM apresentam altas taxas de sucesso quando conduzidos por profissionais que dominam a ciência e a prática clínica?
E outra informação importante: tratamentos conservadores e não invasivos e a cooperação do paciente são fundamentais para a melhora na qualidade de vida de quem sofre com Bruxismo e DTM.
A Clínica Odontológica Santé – Santo Agostinho – BH se destaca por oferecer tratamentos de alto padrão e tecnologia para seus pacientes.
Quando se trata de Bruxismo e DTM, o Dr. Roberto Gamarano, cirurgião-dentista, especialista em Prótese Dentária e pós-graduado em DTM, ressalta a importância de iniciar com um tratamento conservador e muitas vezes multidisciplinar: envolvendo médicos, psiquiatras e fisioterapeutas, por exemplo.
Essa abordagem melhora significativamente a vida de quem sofre com Bruxismo e DTM e deve ser a primeira escolha antes de recorrermos a tratamentos invasivos, como cirurgias ou procedimentos que ainda não têm seus riscos e consequências totalmente esclarecidos pela ciência, como o caso do Botox.
Qual a diferença entre Bruxismo e DTM?
O Bruxismo é um comportamento caracterizado pelo ato de ranger, apertar e até mesmo contrair a musculatura da mandíbula sem tocar os dentes. Sua principal causa está associada ao estresse e à ansiedade.
Já a DTM (Disfunção Temporomandibular) é um distúrbio que afeta a articulação temporomandibular (ATM), os músculos mastigatórios e estruturas associadas.
As causas principais da DTM incluem sobrecarga muscular, problemas na mordida, traumas, artrite e o próprio Bruxismo.
Os sintomas da DTM:
- Sensação de travamento da mandíbula.
- Dor na mandíbula, têmporas, pescoço ou ouvidos;
- Estalos ou crepitação na ATM;
- Dificuldade ou limitação na abertura da boca;
- Dor de cabeça frequente;
Botox com ciência para DTM e Bruxismo
Muitos profissionais indicam Botox para tratar o Bruxismo, mas existe um erro conceitual nessa indicação, isso porque a toxina botulínica não trata a causa do Bruxismo.
A ação do Botox se restringe à redução da força muscular, sem impedir o movimento involuntário.Para aplicar Botox, o profissional deve ter um conhecimento aprofundado sobre Bruxismo e DTM e não apenas utilizar o Botox porque trabalha com Harmonização Facial. Mas infelizmente, essa prática tem ocorrido com frequência, trazendo riscos potenciais para o paciente.
Riscos do Botox para DTM e Bruxismo
A toxina botulínica reduz a força muscular, mas não interrompe o movimento involuntário de ranger ou apertar os dentes. Ou seja, o paciente mantém o hábito, apenas com menos força.
Outro ponto crítico é que o efeito da toxina dura cerca de três meses, exigindo reaplicações constantes.
O uso frequente do Botox para DTM e bruxismo pode causar fraqueza permanente no músculo masseter, essencial para a mastigação, levando a alterações estruturais na mandíbula ao longo dos anos.
O uso do Botox para tratar DTM pode trazer riscos a longo prazo, como:
- Redução da força de mordida: A toxina relaxa os músculos mastigatórios, reduzindo a capacidade de mastigar uma carne, por exemplo.
- Alterações na estrutura muscular: O uso prolongado pode modificar a composição das fibras musculares, comprometendo sua funcionalidade de forma irreversível.
- Mudanças na densidade óssea: A falta de estímulo mecânico pode levar à reabsorção óssea, tornando a mandíbula mais fina e frágil.
Essas mudanças, especialmente as que resultam nas alterações ósseas, podem aumentar o risco de fraturas mandibulares, especialmente em pacientes que recebem aplicações frequentes e em altas doses.
A redução da densidade óssea pode deixar a mandíbula mais suscetível a traumas leves, como mastigar alimentos mais duros.
Por isso, é essencial que o uso da toxina seja bem indicado e monitorado por um profissional qualificado, já que a ciência ainda não tem dados suficientes para determinar todas as consequências e riscos do Botox para DTM e Bruxismo.
Quando usar o Botox em Bruxismo e DTM?
O Botox no tratamento da DTM
O Botox pode, sim, ser utilizado em casos específicos, mas somente como uma das últimas alternativas de casos graves, onde um ou vários profissionais tentaram, porém, o paciente não respondeu aos tratamentos conservadores.
A toxina botulínica pode ter um papel terapêutico em casos crônicos e refratários de DTM e Bruxismo severo. Além de relaxar a musculatura, a toxina atua nos neurotransmissores, reduzindo a sensação de dor.
Tanto é que dentro da Medicina e Odontologia, existem protocolos para seu uso em enxaqueca crônica e neuralgia do trigêmeo.
Perguntas frequentes sobre Botox, Bruxismo e DTM
1. O Botox é eficaz no tratamento do DTM e Bruxismo?
Embora reduza a força muscular e traga algum efeito em casos graves, o Botox não elimina o hábito de apertar ou ranger os dentes.
Além disso, seus efeitos são temporários, durando cerca de três a quatro meses, exigindo reaplicações constantes.
2. Quais os principais riscos do Botox para DTM e Bruxismo?
O uso prolongado do Botox pode aumentar o risco de fratura mandibular, pois enfraquece os músculos mastigatórios e reduz o estímulo ósseo, levando à reabsorção óssea.
Com o tempo, isso pode tornar a mandíbula mais fina e frágil, aumentando a chance de fraturas. Além disso, o paciente pode não conseguir mastigar alimentos mais duros, devido às alterações nas fibras musculares.
Mais estudos são necessários para entender melhor todas as consequências e riscos do uso do Botox para DTM e Bruxismo.
3. Quais são as alternativas ao Botox para tratar Bruxismo e DTM?
Na verdade, o Botox não deve ser utilizado para DTM e Bruxismo antes de tratamentos conservadores que incluem:
- Uso de placas miorrelaxantes;
- Técnicas de gerenciamento de estresse;
- Terapias comportamentais;
- Tratamento psicológico e/ou psiquiátrico.
Além dessas opções, podem ser recomendadas fisioterapia, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, dependendo da gravidade da disfunção do paciente.
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